26 de setembro de 2009

O Diário da Nossa Paixão

Não sei qual o mais belo. Se o filme, se o livro. O filme já vi e revi, o livro devorei em duas noites...


"A razão porque dói tanto separarmo-nos é porque as nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham estado e sempre o fiquem. Talvez tenhamos vivido milhares de vidas antes desta, e em cada uma nos tenhamos reencontrado. E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos.Isto significa que esta despedida é, ao mesmo tempo, um adeus pelos últimos 10.000 anos e um prelúdio ao que virá. Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes em cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti porque a tua alma e a minha tem que andar sempre juntas.E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer adeus um ao outro. Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que poder para garantir que assim será. Mas se nunca nos voltarmos a encontrar e se isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos ainda noutra vida. Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes. (...)Volta. Olha-me mais uma vez, dá-me só mais um abraço, beija-me por um segundo que seja. Sorri-me em toda a nossa cumplicidade, mostra-me de novo esse paraíso no teu olhar. Enfeitiça-me ainda com esse perfume só teu, queima-me com os arrepios do teu toque. Faz-me rir, faz-me chorar, faz-me querer partir e não ir. Agarra-me, só para me largares no instante seguinte. Ri-te, chora - mas ri-te e chora comigo. Traz-me de novo sonhos pintados no céu, dá-me só mais uma vez a lua daquela noite, regressa para um único amanhecer apenas.Odeia-me, ama-me; permite-me amar-te, odiar-te, sentir todo um turbilhão demente de emoções. Ignora-me, ouve-me, desaparece e chama-me. Traz-me essa tua voz tímida só mais uma vez. Esquece-me, não me ames... mas volta. Volta."

24 de setembro de 2009

Crime

Na mesa de cabeceira... :)
A história de "Crime" começa num voo para Miami. Nele viaja o detective escocês Ray Lennox acompanhado da noiva, Trudi. Enquanto Lennox tenta combater sucessivas vagas de pânico, ela lê, imperturbável, a Noiva Imperfeita. Em busca de umas férias retemperadoras na Flórida, vão também começar a preparar a festa do casamento que se avizinha. Lennox tem atrás de si uma cura de desintoxicação e o desfecho de uma investigação. Porém a imagem do pedófilo (entretanto capturado) e sobretudo da vítima, que não conseguira salvar, ensombram a sua existência. A luminosidade e o calor impiedosos de Miami vão agravar o sofrimento do detective dilacerando-o ao ponto da ruptura com a namorada. Quando acorda da noite violenta que passou em casa das duas raparigas que conheceu no bar, vê-se a braços com uma tarefa surpreendente, mas talhada para si: resgatar uma criança do poderoso ninho de pedófilia em que ele, Lennox, aterrara involuntariamente na véspera.

21 de setembro de 2009

"Broken Wings"

You always say the things I can believe in
Always say the things I wanna hear
I believe them all - the stories short and tall
I believe you, ya I believe you

You give me love
When love is all I need to live
You gave your word, when words were just superlative
When I was blind, you came and opened up my eyes
Now I feel I can believe in anything
You taught me how to fly on broken wings

You always do the things I can depend on
You're always there every night and day
Everytime i've fallen down - you've always been around
To lift me up again
To set me straight again

Sometimes I find myself on my own
And can't find the road that leads me back home
But you made believe I can do anything
Even fly on broken wings

Bryan Adams

11 de setembro de 2009

Porque é Setembro...

Afinal, porque te escrevo este diário, quando sinto a cada dia que passa que não vais voltar?
(…)
Os dias continuam a correr devagar; às vezes sinto que te estou a esquecer, outros tenho a certeza que a ferida nunca vai fechar. Às vezes penso que nunca mais serás uma pessoa próxima.
(…)
Tudo o que desejo agora é que me saias da pele como as folhas que caem no Outono, e com esse tapete sob meus pés conseguir caminhar sem pisar as pedras.
(…)
Existem outros homens à espera de entrar na minha vida. Nenhum me interessa. Ouço-os falar e lembro-me da tua voz. Observo as mãos deles e são as tuas que vejo. Todos os olhos que me tentam prender se perdem no meu vazio, porque em nenhum vejo os teus olhos. São homens que nem sequer têm sentimentos profundos por mim, apenas querem um bocado do meu tempo ou da minha carne.
(…)
Já não estou à tua espera, quero apenas ficar quieta. (...) A amizade é o amor sem preço nem prazo de validade, por isso aceito sem reservas e sem mágoa qualquer atitude que ele queira tomar, porque sei que a nossa amizade é eterna…
(...)
Tenho muitas saudades tuas.
E saudades do tempo em que confiávamos um no outro e sentíamos que estávamos no mesmo barco, porque mesmo longe, queríamos ajudar, proteger e apoiar o outro em tudo, de uma forma incondicional e total, queríamos amar-nos e dar-nos um ao outro.
Mas tenho ainda mais saudades de me sentir cheia de amor por ti.
Será que não amamos os outros pelo que são, mas por tudo o que nos fazem sentir?
Sempre quis ser a pessoa que fui quando estava contigo, tu sabias, sem saber, exaltar o meu lado melhor, mais profundo, mais elevado, mais optimista.
Sentia-me bela, segura, serena e perfeita a teu lado.
Sentia-me completa, e é na plenitude que se pode encontrar a felicidade.
(…)
Nunca vemos o amor chegar; só o vemos a ir-se embora.
Estou numa estação de comboios, sentada num banco de pau, completamente só.
Perdi o teu comboio e não quero apanhar nenhum outro.
Está frio.
Um vento seco e cortante faz com que me encolha como um bicho-de-conta.
Já não há sonho, já não há dádiva, os dias voltaram a ser cinzentos e tristes.
Agora são todos iguais, sempre iguais.
Trabalho, respiro, durmo e como o melhor que posso e sei, e tento esquecer-te.
Deixei de falar de ti e de dizer o teu nome, deixei de o desenhar no espelho da casa de banho, quando o vapor inunda todas as superfícies.
Em vez disso, tenho o coração embaciado de dúvidas e o olhar desfocado pelo absurdo do teu silêncio continuado, o olhar de quem aprende a adaptar-se a uma luz desconhecida, a uma nova realidade.
(…)
Até lá, e porque a vida nunca é como a imaginamos, espero por ti sem esperar, sonhando que aquilo que desejo, se for bom para mim e o melhor para o mundo, se realize, e a tua ausência seja apenas uma etapa… (…)
Diário da tua ausência - Margarida Rebelo Pinto

2 de setembro de 2009

Marley & Me


Há algum tempo que andava para ver... Vi hoje... e que posso eu, que amo incondicionalmente animais e pricipalmente cães, dizer... Lindo... um autêntico hino ao amor pelos nossos melhores amigos, aqueles que, independentemente de tudo, serão sempre, sempre fiéis.


"A dog has no use for fancy cars, big homes, or designer clothes. A water log stick will do just fine. A dog doesn’t care if your rich or poor, clever or dull, smart or dumb. Give him your heart and he’ll give you his. How many people can you say that about? How many people can make you feel rare and pure and special? How many people can make you feel extraordinary?"


Um cão não vê utilidade em carros de luxo, casas grandes, ou roupas de marca. Um pau molhado serve-lhe perfeitamente. Um cão não liga se somos ricos ou pobres, inteligentes ou aborrecidos, espertos ou burros. Se lhe dermos o coração, ele dar-nos-á o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas conseguem fazer-nos sentir raros, puros e especiais? Quantas pessoas conseguem fazer-nos sentir extraordinários?

Green God

Trazia consigo a graça das fontes, quando anoitece. Era o corpo como um rio em sereno desafio com as margens, quando desce. Andava co...