22 de outubro de 2009

Chove...

Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta
porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?

Chove...

Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.

José Gomes Ferreira

19 de outubro de 2009

11 de outubro de 2009

Laranjas no Ar

Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro. A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias? Nunca se sabe como será o dia de amanhã (...) À noite, entre sonhos alterados pelo álcool, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tuas células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo do que viveres com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como nem quando elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se transformou numa miragem. (...) Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. A vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela. E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão. O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém. Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa. E nunca deixes de sonhar que, um dia, tal como eu, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho.Larga as laranjas e muda de vida. A vida vai mudar contigo. - M. R. Pinto

1 de outubro de 2009

Sempre

Quando vagueio pelos bosques, pela praia, pela cidade... tu estás sempre comigo...
Onde quer que a brisa me leve... lá estarás tu...
sempre... mesmo na singela recordação, no singelo pensamento.

E estás comigo, mesmo sem estares. Estás ao meu lado... sempre.
Onde quer que eu acorde, onde quer que eu adormeça... aqui ou bem longe daqui...
No meu viver, no meu respirar...

E estarás sempre, por todos os dias que os meus olhos vislumbrarem um novo dia...

What if...

If only we could turn the hands of time...

Green God

Trazia consigo a graça das fontes, quando anoitece. Era o corpo como um rio em sereno desafio com as margens, quando desce. Andava co...