25 de dezembro de 2009
Dante's Prayer
When the dark wood fell before me
And all the paths were overgrown
When the priests of pride say there is no other way
I tilled the sorrows of stone
I did not believe because I could not see
Though you came to me in the night
When the dawn seemed forever lost
You showed me your love in the light of the stars
Cast your eyes on the ocean
Cast your soul to the sea
When the dark night seems endless
Please remember me
23 de dezembro de 2009
História de Juliette
"Há uma espécie de perversidade que é delicioso alimentar. A natureza atrai-nos para ela... e se a frieza da razão dela nos afasta por um instante, logo a mão da volúpia volta a colocar-nos no seu caminho e, nessa altura, nunca mais conseguimos dela separa-nos."
in História de Juliette - Marquês de Sade
19 de dezembro de 2009
Hora Absurda
O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas...
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso... ~
Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte...
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto...
Minha ideia de ti é um cadáver que o mar traz à praia...,
e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em cor a minha arte...
Abre todas as portas e que o vento varra a ideia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões...
Minha alma é uma caverna enchida p'la maré cheia,
E a minha ideia de te sonhar uma caravana de histriões...
(...)
Fernando Pessoa
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso... ~
Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte...
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto...
Minha ideia de ti é um cadáver que o mar traz à praia...,
e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em cor a minha arte...
Abre todas as portas e que o vento varra a ideia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões...
Minha alma é uma caverna enchida p'la maré cheia,
E a minha ideia de te sonhar uma caravana de histriões...
(...)
Fernando Pessoa
17 de dezembro de 2009
9 de dezembro de 2009
Resignação
Nas noites solitárias povoadas
Por criaturas imaginárias, me
Atraco, navio fantasma
derivando num vaivém
Líquido de sons inventados pelos dedos
Do pianista que se escondia nas sombras,
Cavalgando a lua e as nuvens
Da tempestade de aplausos,
Tocando, Como fossem teclas,
Cada pétala do meu coração...
E se o pianista lho pedisse,
Bateria o melro
As asas novamente quando pousado nas cordas
Por baixo
Dos limites intentos da minha ilusão?
Alexandre Homem Dual
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À resignação dormente dos teus braços, Nas noites solitárias povoadas Por criaturas imaginárias, me Atraco, navio fantasma derivando num vai...
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